sábado, 27 de outubro de 2012

2004.05.01 Coachella Festival, California, USA

       Atendendo a pedidos posto agora um show bastante conhecido do Kraftwerk: o Coachella 2004. Esse show foi de certa forma especial porque são poucos que o grupo fez para festivais e se propuseram a reduzir o set-list. Você poderia me perguntar: "a surpresa é que o show é mais curto? Que droga hein?". Mas não é isso.... O audio desse show é excelente!!! Tão bom quanto em Milan [1991] pois vem diretamente da fonte: a mesa de som. Então vamos aproveitar esse audio muito bom.

[poster ao lado, 

       Algumas fotos (algumas em ótima qualidade). Uma delas é bastante conhecida em campanhas:


- Fonte: http://tribes.tribe.net/7c583f93-25d5-4b58-acee-eeab94429e6c/photos/ee5929f0-9da4-4e80-bc85-0baa9358117b

       Temos alguns poucos videos bem curtos no youtube, aqui um deles: 


- Pra mais é só ir lá: youtube.com

Faixas:

1 - Pre Show Sounds / Vocoder Intro
2 - The Man Machine
3 - Expo 2000 (Remix)
4 - Tour de France Étape 2
5 - Tour de France
6 - Autobahn (short)
7 - Radioactivity (no intro)
8 - Trans Europe Express
9 - Numbers / Computer World
10 - The Robots (short)
11 - Aerodynamik
12 - Music Non Stop

DOWNLOAD: 4shared.com
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17 comentários:

  1. Por falar e festivais, lembro que um cara escreveu no blog dele que "é melhor o kraftwerk levar suas músicas para o museu, do que se tornar uma atração de segunda em festivais de segunda" eu digo uma coisa: o kraft, em qualquer fetival que vá, sempre vai ser headline, o nome deles sempre estará em negrito nos cartazes.

    Na ocasião em que o sujeito falou isso, eles estavam se apresentando no moma.

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    1. Velho isso é PURA ignorância de critica mano... mando um cara desse a merda e ler as entrevistas mais antigas.

      O Kraft sempre teve essa ideia "retrofuturista", uma tiração de onda com o presente que não é mais tão "presente", mas sim passado... a musica deles muitas vezes era considerada "atrazada" porque eles queriam que fosse assim...

      E levar a museus é uma boa ideia, principalmente quando se fala em arte moderna (MOM, ou MoMA nos EUA)

      Aliás muitos não sabem mas a apresentação aqui no BR (RJ) foi em um museu de arte moderna rs'

      Enfim... concordo contigo pow, eles têm público aonde quer que vá... "o nome deles sempre estará em negrito nos cartazes".

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  2. "O Kraft sempre teve essa ideia "retrofuturista", uma tiração de onda com o presente que não é mais tão "presente", mas sim passado..."

    Quando li isso me lembrei de outro blog que eu tinha lido a muito tempo (foi na época em que conheci o trabalho do KW) o autor os descreveu como "um futurismo caipira".

    Leia você mesmo: http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/integra_250309.html o texto não é da veja, foi retirado do blog que li.

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    1. Vish, eh o Mainardi eh??? PQP! Eh o pior artigo que escreveram sobre o Kraft desde 75 quando disseram que num show deles viram "a morte da musica".

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    2. De um modo otimista, ignoremos o restante: ele comparou o Kraft a Mozart hahaha'

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    3. "Muito mais digno para o Kraftwerk de hoje, com seus fundadores na casa dos 60 anos, do que aparecer como figurante num lineup de festival pop qualquer."

      Li isso nesse aqui:

      http://oesquema.com.br/bateestaca/2012/02/23/kraftwerk-no-moma-esgotado-claro/

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    4. Ai sim uma boa leitura... conheço o site... tem um outro bom que sigo no twitter, mas agora pesquisar entre uns 250 tá osso, depois te passo (:

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    5. Pra mim o cara só pecou em dizer isso, mas até hoje a melhor definição para o kraftwerk que encontrei foi essa: "Estar a frente de seu tempo poder ser tanto uma benção quanto uma maldição, ao mesmo tempo em que sua obra é futurística, as pessoas não a entendem".

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    6. Cara... é que pensar filosoficamente na obra do Kraft é complicado, ainda acho a ideia retrofuturista interessante, mas ela só surgiu lá em 91... ou seja, a obra deles antes disso tinha o caráter de cada album: o Autobahn simplesmente reflete uma viágem pelas autobahns europeias, o Radioactivity mostrou o lado critico, e de "brincadeira" do grupo; TEE é a cara da sociedade europeia o concretizou como "grupo europeu" que fala sobre a sociedade europeia; The Man Machine os transformou em robôs... enfim... poderia falar dos outros mas o fato é que cada um foi uma visão de momento deles para com o mundo... cada um adicionando certa identidade ao Kraft. O Kraft são seus albuns e seus albuns são a visão do Kraft para com o mundo.

      Ufa, cansei -q

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    7. O kraft são suas criações e suas criações são o kraft.

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    8. Vou continuar pra você então rsrsrs, em Computer World eles conectaram suas mentes e corações a computadores e no Electric Café eles homenagearam o techno pop e refletiram sobre os tempos da guerra fria.

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    9. Exatamente... E em 91 começaram a fazer a visão retrofuturista de sua obra... a visão que o passado tinha sobre o futuro. E dizem que em Tour de France Sound Tracks já tinham um ideia deste o Tour de Frande 1983...

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    10. Aprofundando-se mais no assunto, pra mim o electric café é o álbum mais injustiçado de todos, na minha visão ele tem um conceito duplo.

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    11. Mano, que foi injustiçado foi... imagine a imagem do Kraftwerk sem o "Music non stop", sem o ode ao Techno pop...??? Acho impossível e o clipe foi um dos mais bem feitos de TODOS OS TEMPOS!! Falo com a maior certeza da Terra.

      Agora a duplicidade de conceitos é algo pra ser visto... eu percebo um certo sentimento nostalgico (termo errado, mas é só exemplo), mas ultimas faixas... talvez pelo problema para finaliza-lo, briga com os ex-integrantes ele seria um álbum de "despedida". Me deu essa impressão quando o ouvi...

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    12. Eu tenho uma visão diferente sobre o conceito duplo, vou explicar melhor.

      Na primeira parte do disco é uma homenagem a música e até onde o experimentalismo e a criatividade pode leva-la.

      Na segunda parte é um reflexo sobre o fim da guerra fria e o início do século XXI, por isso costumo dizer que O EC é um "álbum de transição".

      The Telephone Call: os desafios da comunicação na transição dos séculos XX e XXI.

      Sex Object: a transformação de ídolos (musica, cinema, etc...) em simples objetos sexuais, hoje vemos que a mídia explora muito isso.

      Electric Café: os versos da letra já dizem tudo:
      Cultura física (culto a boa forma)
      alimentos dietéticos (não se pode comer isso ou aquilo...)
      A arte dinâmica (todo ano surge uma nova forma de expressão, musica, arte e por aí vai)
      Na era atômica (a era da informação "atômica" onde tudo é rápido e instantâneo)

      Me prolonguei de mais. Enfim essa é minha visão do álbum.

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    13. Entendi perfeitamente... ainda bem que está "eternizado" aqui no blog pra qq coisa eu voltar e dar uma "lidinha" hehe' vlw msm man... agr trabalhos até o amanhece (produzo na madrugada)

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    14. "Na segunda parte é um reflexo sobre o fim da guerra fria e o início do século XXI"

      Eu quis dizer, um reflexo sobre a tecnologia e o comportamento no século que estava por vir, nesse caso o nosso. Só acrescentando tá.

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