segunda-feira, 3 de setembro de 2012

1998.10.16 - Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, BRA

  Mais um da série de lives de 1998. Esse com muita alegria realizado aqui no Brasil, e transmitido (muito parcialmente) pela Rede Globo, foi a primeira das quatro passagens do grupo pelo nosso país: 1998, 2004, 2009 e 2012. Após essa tour o Kraftwerk "sumiu" dos palcos, aparecendo somente em 2002.


 O show foi do "Free Jazz Festival", patrocinado por uma empresa de... cigarros (?) que se não me engano atualmente chama-se TIM Festival. Esse festival foi realizado de 1985 a 2001 e teve participações em outras edições desde Aphex Twin e Orbital até Hermeto Pascoal.



 Sobre registros em vídeo so show, somente foram transmitidos uma entrevista (hilária por sinal) com o robótico Florian, e da metade de Trans Europe Express ao fim do show, sem Pocket Calculator. Após isso, alguém "achou" Numbers e um curto pedaço de Computer World, e um péssimo registro de Radioactvity, porém com bom som.

 Essas gravações rolam em um DVD pouco acessível pelo povão, mas disponível no electriccafe.info.

 O show foi muito bom, apesar das falhas em Autobahn, na Intro de Radioactivity e em Trans Europe Express (essa última falha de PA). Segundo consta o Kraftwerk chegou as pressas, e boa parte da aparelhagem foi montada pela equipe do evento. Alguns mencionam o nervosismo de Ralf e Florian ao ver esse processo.

alguns vídeos do show


 O áudio está em boa qualidade e o público brasileiro é... único, diria. Sem mais delongas, vamos as faixas e o velho e bom download:

1 - Free Jazz Intro [00:46]
2 - Interview Florian Schneider [03:31]
3 - Concert Introduccion [00:51]
4 - Pre Show Sounds ~ Intro [03:00]
5 - Numbers [04:30]
6 - Computerworld [03:02]
7 - It's More Fun to Compute [07:06]
8 - The Man Machine [08:02]
9 - Tour De France [07:04]
10 - Autobahn [05:09]
11 - The Model [03:46]
12 - Innovation I (Airwaves) [09:40]
13 - Sellafield 2 [01:12]
14 - Radioactivity [07:41]
15 - Trans Europe Express [11:09]
16 - Pocket Calculator [07:48]
17 - The Robots [12:18]
18 - Innovation III (Tribal) [06:34]
19 - Music Non Stop [09:54]
20 - Outro [00:51]
21 - Short Radio Transmission [10:30]

Download
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14 comentários:

  1. me faz lembrar da viajada do florian com uma cybergirl...

    mas pior que eu gosto dos públicos que fazem barulho,tipo os poloneses em sopot.

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    1. Curto muito público participativo, mas não barulhento e fca conversando demais durante o show, aquele burburinho infernal, vish... mas esse não é o caso...

      E essa viajada eu desconheço... como foi isso?

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    2. esse era o termo que eu queria participativo acabei falando outra coisa

      a mulher diz na entrevista la pô..
      "minutos antes do show do kraftwerk florian schneider esta aqui dando uma viajada na internet com uma cybergirl"
      sei lá se ele estava fazendo isso mesmo,mas foi engraçado

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    3. hahaha' entendi entendi... faz tempos que vi esse entrevista rs, n deu tempo de ver novamente catando infos e videos pro post. (n entendi essa da cybergirl tbm, mas beleza)

      Será que precisava de uma pessoa assim pra acessar a net naquela época? rs

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  2. Fui testemunha ocular destes shows no Brasil. Fui no show de S.Paulo e gostaria de deixar meu depoimento registrado.

    Não fazia nem um mês que eu havia me mudado para Sampa, quando veio a notícia que o Kraftwerk iria tocar no país. Com mais 3 outros fãs do fã clube do Jarre no Brasil (JARREFAN-BRAZIL), fomos correndo atrás de ingressos, que se esgotou em poucos dias. Na época, eram vendidos nas lojas SELECT em postos de gasolina. E não custou muito caro, menos de R$ 80,00 sem carteirinha.

    No dia do show, uma preocupação muito grande da parte dos seguranças, para que ninguém levasse máquina fotográfica ou gravadores pois eram estritamente proibidas (na época não tinha celulares com câmeras). O Kraft, só aceitou tocar no Brasil se trouxessem o Kling Klang móvel, pois na época, eles levavam o estúdio juntos nas excursões, nos anos seguintes, foram tudo via laptop. Então, o Kraft foi a única banda que tinha um palco exclusivo só pra eles e com isto, não precisávamos assistir as outras atrações do FREE JAZZ, pois depois ainda tinha Massive Attack, mas no meu grupo, ninguém quis assistir.

    Eu realmente não sabia o que veria lá, pois conhecia pouca coisa e aquele foi o meu...primeiro show internancional.

    O lugar era fechado e lotou, mas creio que não tinha tanta gente assim, pois deu pra ficar a menos de 5 metros do palco. Ruim só os seguranças armários na nossa frente, mas deu pra ver legal.

    Quando as luzes apagaram, entrou a voz do curador do festival, Zuza Homem de Mello, anunciando os robóticos Kraftwerk pela primeira vez no Brasil. Então a musica começou com as cortinas ainda fechadas o show começou e ela abriu e foi revelando os integrantes cada um em um lugar demarcado do palco com quatro telões ao fundo.

    Creio que o setlist seguiu igual ao do Rio, só que os paulistas tiveram uma vantagem, pois não lembro de ter havido problemas técnicos igual ao o ocorrido nas terras cariocas e registrado pela Globo/Multishow.

    Realmente foi algo marcante. Queria ter visto mais os caras, mas a grana ficou curta nos anos seguintes e priorizei outros shows internacionais como Duran Duran, New Order e Simple Minds (este ultimo, com direito a cover do Kraft).

    Quem viu foi sensacional, pois nunca mais eles trouxeram o Kling Klang Studio junto.

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    1. Muito obrigado pelo seu depoimento cara... realmente fico feliz por esse grande comentário.

      Tu deu uma grande sorte logo depois que começou a morar em SP um show histórico como esse. E primeiro grande show internacional com direito a Kraftwerk... sencasional!

      Na verdade na época um palco só deles era essencial, exigência em qualquer show, pois eram mais de 6 toneladas de equipamentos e dezenas (sim, dezenas) de técnicos de som e video por trás do palco. E como você disse, nunca mais trouxeram o "estudio portátil" que os acompanhou desde 81...

      Uma das coisas chatas desse festival é que me parece que se podia até fumar (?) no video de Numbers tem uma pacha fumaça... oush... Outra foi a Globo transmitir tão pouco do show, mas tem 99% de chance de ter gravado por completo, quem sabe num futuro alguém "ache" esse show? rs

      Espero eu poder um dia ir em um concerto deles... nem cheguei perto daqui da longíngua São Cristóvão (Sergipe) no que ocorreu em São Paulo...... quem sabe da próxima....

      Agradeço novamente o comentário.
      Um abraço!

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    2. Seria legal abrir uma seção especial só para depoimentos de fãs que viram o kraft ao vivo.

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    3. Taí uma boa ideia..!!! Pensarei onde incluir isso no blog, valeu!! O/

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    4. Nossa, amei o depoimento! Sempre bom saber dessas experiências, dá mais vontade de ir um show deles também, rsrs. E gostei da ideia do amigo aí de cima, de abrir um espaço aqui no blog pra depoimentos de fãs. Quem sabe uma seção pra mostrar as coleções dos fãs tbm, CDs, LPs etc.

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  3. "mas tem 99% de chance de ter gravado por completo, quem sabe num futuro alguém "ache" esse show?"

    Sobre isso, acho que só invadindo a globo pra saber. rsrsrsrsrs

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    1. Pior que já fizeram isso com uma banda de rock que minha cabeça se recusa a lembrar...

      Um certo alguém trabalhava em uma rede de TV e "achou" um video de um show de determinada banda e lançou na internet... a banda nem ligou, mas imagino a treta que seria se fosse com um show do Kraft rs

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  4. "Outra foi a Globo transmitir tão pouco do show." Às vezes isso acontece por determinação da banda, em 2009 por exemplo eles só autorizaram o multishow a transmitir os últimos trinta minutos do show.

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    1. Justamente... mas depois liberou o show todo no site oficial... coisas do Kraft.

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  5. A seção de depoimento de fã seria interessante, poderia até scanear uma foto e o ingresso da época(1998).

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