Ele chegou!
Sim, após uma breve demora chegou o "Publikation" em versão brasileira. Passei das pouco mais de 50 páginas que li online e é uma leitura bastante prazerosa. O biógrafo, David Buckley, foi sem dúvidas um guerreiro na investigação. Uma boa outra dica é que ao folear encontrei uma série de ótimas fotos, todas em excelente qualidade. Valeu pelo trabalho na editora.
Ah, e quem tiver um troco e quiser comprar, vai diretamente na editora. Acho que a procura foi muito grande e não está sendo muito fácil achar não... fica a dica. Tu pode comprar ele aqui.
Uma outra coisa interessante a se fazer é dar uma olhada no curriculum do biógrafo. Acho que precisava ser alguém como ele pra fazer esse trabalho. Ele hoje vive na Alemanha.
Porém, sem mais detalhes. Leiam e apenas isso.
PS: se demorar um pouco é só cobrar da editora o envio (risos)
Essa é curta!
Faz
uma semana que o "User18081971" lançou mais tracks no soundcloud.
Destaco alguns samples, por exemplo, como as demonstrações de uma marca
específica de teclado da Casio. Tudo parece pura experimentação. Do tipo
que ouvíamos nos primeiros álbuns do Kraftwerk, do Krautrock em geral,
ou mesmo Stockhausen (sério).
Loucura? Bizarrice?
Nada! É só um espaço de um amante de música eletrônica (assim como eu ou
você, só que um gênio) usando um espaço pra divulgar coisas
interessantes. Nós que somos fãs do Kraftwerk, uma banda muito reclusa,
ficamos felizes em algo assim. Outro dia ele estava buscando como
reprogramar um Yamaha DX1. Tem coisa mais humana que isso?
Isso
me faz lembrar quando o Kraftwerk criou uma conta no twitter e chegou a
parabenizar o vencedor da Tour de France de, acho, 2011. Esses posts,
óbvio, estão apagados. Isso foi feito após toda uma reformulação nas
formas de se divulgar conteúdo online, criando uma página oficial no
facebook, etc.
É bom lembrar que no dia vinte e oito do mês passado em seu codinome AFX, Richard D. James lançou on line o Orphaned Deejay Selek 2006-2008. Sem dúvidas excelente.
Fica, então, uma das novas tracks do "User18081971". Se não soubesse que é ele diria que era do Stockhausen.
Nesses últimos dias, também no dia vinte e oito de agosto, outro grande ídolo anunciou finalmente a data de seu novo álbum.
Jean Michel Jarre finalmente lançará o "Electronica Vol. 1: The Time Machine" no dia dezesseis de outubro. O álbum contará com inúmeras participações e, pelo título, tem como ideia fazer uma retrospectiva da música eletrônica, ou, da música eletrônica que o Jean Michel Jarre conhece (e faz!).
O álbum já está em pré-venda em diversos sites, incluindo o Google Music. No site do produtor (e não DJ, viu Sony?) dois boxes estão sendo vendidos com conteúdo exclusive. Um deles custa a bagatela de 270 dólares, trazendo uma impressionante série de ítens como, por exemplo, quatro faixas em "Áudio 3D". Algo realmente novo para mim. É um pioneiro sendo pioneiro.
Bem, como o título também sugere, terá um "Vol. 2", que será lançado, adivinhem, no outono... do hemisfério norte. Jean Michel não lança um novo álbum de inéditas há sete anos.
Esse outono será muito interessante, não?
Segue a tracklist:
1) The Time Machine (JMJ & Boys Noize)
2) Glory (JMJ & M83)
3) Close your eyes (JMJ & AIR)
4) Automatic (part 1) (JMJ & Vince Clarke)
5) Automatic (part 2) (JMJ & Vince Clarke)
6) If..! (JMJ & Little Boots)
7) Immortals (JMJ & Fuck Buttons)
8) Suns have gone (JMJ & Moby)
9) Conquistador (JMJ & Gesaffelstein)
10) Travelator (part 2) (JMJ & Pete Townshend)
11) Zero Gravity (JMJ & Tangerine Dream)
12) Rely on me (JMJ & Laurie Anderson)
13) Stardust (JMJ & Armin van Buuren)
14) Watching you (JMJ & 3D (Massive Attack))
15) A question of blood (JMJ & John Carpenter)
16) The train & the river (JMJ & Lang Lang)
Pra finalizar, anuncio que estou revisitando posts, colocando em ordem, corrigindo links etc. Em uma dessas, me apareceu algo interessante...
Ao revisitar alguns posts antigos, me deparei com uma infinidade de coisas que ainda não fiz e devo fazer. Estou em uma fase de revisitar bastante coisa do blog e da coleção do Kraftwerk. Ao rever um post de 2012 (é... um tempinho atrás), me deparei com o comentário de uma pessoa que foi ao show do Kraftwerk em São Paulo em 1998. Foi em um post do show em Rio de Janeiro, esse é o link.
Não consigo, relendo, revisitando posts, corrigindo links e arquivos, deixar de registrar isso, mesmo tanto tempo depois. Fica aqui todas as palavras descritas por simplesmente "Unidade de Carbono no Palido ponto Azul". O mais curioso é que fez exatos três anos. Com carinho, deixo o manifesto completamente sincero:
"Fui testemunha ocular destes shows no Brasil. Fui no show de S.Paulo e gostaria de deixar meu depoimento registrado.
Não
fazia nem um mês que eu havia me mudado para Sampa, quando veio a
notícia que o Kraftwerk iria tocar no país. Com mais 3 outros fãs do fã
clube do Jarre no Brasil (JARREFAN-BRAZIL), fomos correndo atrás de
ingressos, que se esgotou em poucos dias. Na época, eram vendidos nas
lojas SELECT em postos de gasolina. E não custou muito caro, menos de R$
80,00 sem carteirinha.
No dia do show, uma preocupação muito
grande da parte dos seguranças, para que ninguém levasse máquina
fotográfica ou gravadores pois eram estritamente proibidas (na época não
tinha celulares com câmeras). O Kraft, só aceitou tocar no Brasil se
trouxessem o Kling Klang móvel, pois na época, eles levavam o estúdio
juntos nas excursões, nos anos seguintes, foram tudo via laptop. Então, o
Kraft foi a única banda que tinha um palco exclusivo só pra eles e com
isto, não precisávamos assistir as outras atrações do FREE JAZZ, pois
depois ainda tinha Massive Attack, mas no meu grupo, ninguém quis
assistir.
Eu realmente não sabia o que veria lá, pois conhecia pouca coisa e aquele foi o meu...primeiro show internancional.
O
lugar era fechado e lotou, mas creio que não tinha tanta gente assim,
pois deu pra ficar a menos de 5 metros do palco. Ruim só os seguranças
armários na nossa frente, mas deu pra ver legal.
Quando as luzes
apagaram, entrou a voz do curador do festival, Zuza Homem de Mello,
anunciando os robóticos Kraftwerk pela primeira vez no Brasil. Então a
musica começou com as cortinas ainda fechadas o show começou e ela abriu
e foi revelando os integrantes cada um em um lugar demarcado do palco
com quatro telões ao fundo.
Creio que o setlist seguiu igual ao
do Rio, só que os paulistas tiveram uma vantagem, pois não lembro de ter
havido problemas técnicos igual ao o ocorrido nas terras cariocas e
registrado pela Globo/Multishow.
Realmente foi algo marcante.
Queria ter visto mais os caras, mas a grana ficou curta nos anos
seguintes e priorizei outros shows internacionais como Duran Duran, New
Order e Simple Minds (este ultimo, com direito a cover do Kraft).
Quem viu foi sensacional, pois nunca mais eles trouxeram o Kling Klang Studio junto."
5 de setembro de 2012 09:41
Por hoje é só! Em breve o segundo post da passagem do Kraftwerk pelo Brasil em 2004 com o show "extra" em Brasília. Preciso reorganizar muita coisa, principalmente arquivos.
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